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quinta-feira, 28 de março de 2013

TUDO SOBRE CAFEÍNA


A cafeína é considerada um composto químico, ela é classificada como alcalóide que é uma substância principalmente extraída das plantas e pertence ao grupo das xantinas. A cafeína atua no sistema nervoso central e também causa o aumento da produção de suco gástrico, o que é grave para pessoas com úlcera digestiva. Ela também ativa o estado de alerta, pois bloqueia a recepção da adenosina.

A cafeína mesmo sendo considerada uma droga e também causar dependência química, é a mais consumida no mundo, pois além dela ser encontrada no café é também encontrada em alimentos como o chocolate, guaraná, cola, chá-mate e no cacau. Este composto também pode ser encontrado em analgésicos e inibidores de apetite. A quantidade ideal é considera cerca de 300 mg por dia, ou seja, 2 a 3 xícaras de café ou então 5 a 6 latas de refrigerantes derivados de cafeínas, como os com extrato de cola.

Em excesso a cafeína pode causar agitação, ansiedadedor de cabeça, insônia, também causa a contração das veias e artérias o que dificulta a circulação sanguínea e acelera os batimentos cardíacos. Para as mulheres grávidas é recomendado que se tome pouco ou até mesmo corte o café, pois pode causar deformações fetais ao bebe.
Porém, além de trazer alguns malefícios à saúde, ela também ajuda no aumento da concentração, melhora o humor, diminui a fadiga, controle de peso e apesar de causar dores de cabeça se consumida em excesso, alguns médicos usam o café como tratamento de enxaqueca, porque ela contrai os vasos sanguíneos que normalmente são os causadores da dor de cabeça. Ela também traz efeitos no sistema respiratório, pois possui um aumento discreto da frequência e intensidade da respiração. Um grande benefício, porém ainda em fase de estudo é que essa substância pode ajudar na doença do Mal de Parkinson, pois ajuda a amenizar a doença ou até mesmo impedi-la de se manifestar. Para as mulheres também tomar pouco antes da menstruação ajuda nos sintomas da TPM. A cafeína possui um grande efeito diurético, o que por sua vez pode causar desidratação com atividades prolongadas.
Molécula de cafeína


Uma curiosidade desta substância é que ela é incluída nos regulamentos de doping de todas as federações desportivas, para ser considerada doping a dose deve ser a partir de 12mcg/ml, o que se consegue com a  quarta xícara.

Todo produto que contenha a cafeína pode ser consumido, porém sem exagero, dependendo da pessoa pode causar problemas graves a saúde, como qualquer outra droga também pode levar ao vício, onde começa causar os danos a saúde.
Referencias:
http://www.parana-online.com.br/canal/vida-e-saude/news/390344/?noticia=CAFEINA+TAMBEM+E+DROGA+E+CAUSA+DANOS+A+SAUDE
http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/350/efeitos-da-cafeina

FONTE: INFOESCOLA

HISTÓRICO DA CAFEÍNA PELA BRASIL ESCOLA

A cafeína é um composto químico, classificado como alcalóide, pertencente ao grupo das xantinas, além de atuar sobre o sistema nervoso central, aumenta a produção de suco gástrico, decorrente da alteração metabólica ocasionada pela mesma. Devido ao estímulo do sistema nervoso, a cafeína favorece o estado de alerta.

A cafeína é a droga mais consumida no mundo e é encontrada em uma grande quantidade de alimentos, como chocolate, café, guaraná, cola, cacau e chá-mate, é possível encontrá-la também em alguns analgésicos e inibidores de apetite. O valor nutricional da cafeína está ligado apenas ao efeito excitante.

Em excesso, a cafeína pode ocasionar alguns sintomas como irritabilidade, agitação, ansiedade, dor de cabeça e insônia.

Devido ao estímulo acima mencionado que esta droga proporciona alguns efeitos comprovados, como aumento da atenção mental, aumento da concentração, melhoria do humor, diminuição da fadiga.

Segundo estudos dez gramas, em média, de cafeína é uma dose letal para o homem, e em uma xícara de café são encontrados cem miligramas de cafeína.

Apesar de ser utilizada para solucionar problemas cardíacos, ajudar pessoas com depressão nervosa decorrente do uso de álcool, ópio, a cafeína é uma droga que causa dependência física e psicológica, uma vez que para estimular o cérebro utiliza os mesmos mecanismos das anfetaminas, cocaína e heroína. Os efeitos da cafeína são mais leves, porém manipula os mesmos canais do cérebro, uma das razões que pode levar as pessoas ao vício.

Patrícia Lopes

Equipe Brasil Escola


A droga de todo dia

Cafeína: a droga psicoativa mais popular do mundo intoxica o cérebro, desgasta os nervos, rouba o sono

por T. R. Reid
Fonte: NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL
EDIÇÃO 58/JANEIRO DE 2005
26/08/2011



O Pesquisador Richard Wurtman provando café

Richard Wurtman toma pelo menos 1 litro de café por dia. O pesquisador médico acredita que são 600 miligramas de cafeína deixam sua mente mais afiada e criativa
“Power! Money! Lust! Sex!” “Poder! Grana! Tesão! Sexo!” A batida pulsante da música explode de uma bateria de alto-falantes de 2 metros de altura, tão poderosos que o assoalho da danceteria treme como num terremoto com as notas graves que reverberam. Através da névoa lilás de fumaça e suor, as luzes estroboscópicas, com seu clarão vermelho, iluminam os casais que dançam: os homens de cabelo punk e rosto pintado, as mulheres com microssaia de vinil que praticamente não esconde nada. São 4h45 da madrugada no Egg, uma discoteca popular de Londres, e alguns freqüentadores ou já estão estatelados no sofá, ou foram refugiar-se no bar. Mas, depois de uma longa noite de álcool, drogas, cigarros e um barulho de sacudir o edifício, a maioria continua cheia de vigor e felicidade, dançando pelo salão. Como esses jovens conseguem isso? “Na verdade, em geral, vemos nova onda de energia lá pelas 4 da manhã”, diz Simon Patrick, administrador do Egg. “É aí que a gente sente aquele novo pique – no bar, tomando Red Bull. E a rapaziada diz: ‘Já tomei oito Red Bulls – estou voaaaando!’ E dançam a noite inteira, sem parar. Às 7 da manhã ainda é um problema mandá-los embora.” “É como pôr seu organismo inteiro em fast-forward!”, grita Lee Murphy, por cima do ruído ensurdecedor, enquanto desliza pela pista com sapatos de dança com solado de 10 centímetros, anel de ouro no queixo e em cada mão uma latinha azul e prateada de Red Bull, uma bebida energética. “Às 4 ou 5 da manhã, você está completamente bêbado e exausto”, explica o londrino Murphy, um enfermeiro de 29 anos. “É aí que entra o Red Bull. Beber estas duas latinhas é como tomar meio litro de anfetamina.”
Para Lee Murphy e outros freqüentadores de discoteca do mundo todo – além de uma legião de maratonistas, ciclistas off-road, pilotos de caça, vestibulandos e caminhoneiros que dirigem à noite –, essas fórmulas enlatadas, vendidas como bebida energética, são uma nova versão, agora mais borbulhante, de um dos estimulantes mais antigos da humanidade: a cafeína. O ingrediente ativo no Red Bull, produto austríaco de enorme sucesso, é uma forte dose de cafeína, misturada com um punhado de outros ingredientes. Uma lata de 250 mililitros contém duas ou três vezes mais cafeína que uma latinha de refrigerante de 350 mililitros.
“A rapaziada nas boates pensa que descobriu uma fantástica invenção nova”, diz Neil Stanley, diretor das pesquisas sobre sono da Unidade de Pesquisas de Psicofarmacologia Humana da Universidade de Surrey, na Grã-Bretanha. “Mas já sabemos há séculos que as bebidas cafeinadas realmente funcionam. Elas tiram a pessoa daquela baixa de energia e a deixam mais acordada. Na verdade, a única coisa que os jovens descobriram é um novo método de ingerir cafeína.”
Esse duplo poder – combater a fadiga física e aumentar o estado de alerta – é uma das razões pelas quais a cafeína é a droga mais ingerida do mundo, entre as que alteram o humor. Muito mais popular que a nicotina e o álcool, a cafeína está presente não só nos refrigerantes e no café como também em pílulas para regime e analgésicos. É a única droga psicoativa viciante que costumamos dar aos nossos filhos (em refrigerantes e chocolates). Na verdade, a maioria dos bebês no mundo desenvolvido nasce com vestígios de cafeína no corpo – transferidos, pelo cordão umbilical, de um café ou uma latinha de chá gelado que a mãe ingeriu.
A tremenda popularidade da cafeína causa preocupação entre alguns cientistas e defensores da saúde pública, mas esses temores não diminuíram sua popularidade. As vendas de Red Bull e outras bebidas energéticas copiadas desta, com nomes do tipo Red Devil, Roaring Lion, RockStar, SoBe Adrenaline Rush, Go Fast e Whoop Ass, estão em expansão. Enquanto isso, novas cafeterias estão abrindo no mundo todo – a uma velocidade que nem o fã mais ardoroso dos diferentes tipos de café consegue acompanhar. A cada dia útil, a Starbucks abre quatro novas lojas em algum lugar do planeta e contrata 200 funcionários. Corre uma piada em muitas cidades: a Starbucks vai abrir uma nova loja no estacionamento da própria Starbucks.
Foi há menos de 200 anos que se descobriu que o “pique” de energia que se sente com o café e o chá é o mesmo efeito produzido pela mesma substância química. A cafeína é um alcalóide que ocorre naturalmente nas folhas, nas sementes e nos frutos de café, chá, cacau, na noz da árvore da cola (Sterculia accuminata) e em mais de 60 outras plantas. Essa antiga droga com muitos efeitos benéficos foi receitada para uso humano ainda no século 6 a.C., quando o grande líder espiritual Lao-tsé, pelo que se relata, recomendou o chá como elixir aos discípulos da sua nova religião, o taoísmo.
Mas foi apenas em 1820, depois que as casas de café já haviam proliferado na Europa Ocidental, que um novo tipo de cientista começou a se perguntar o que haveria nessa bebida que a tornava tão popular. O químico alemão Friedlieb Ferdinand Runge foi o primeiro a isolar a droga do grão de café. A substância foi chamada de “cafeína”, ou seja, algo que se encontra no café. Em 1838, porém, os químicos perceberam que o ingrediente ativo no chá era o mesmo da cafeína de Runge. Antes do fim do século, a mesma droga foi encontrada na noz de cola e no cacau.
Não é coincidência que o café e o chá “pegaram” como moda na Europa logo que as primeiras fábricas anunciaram a Revolução Industrial. O uso generalizado de bebidas cafeinadas – substituindo a cerveja, até então predominante – facilitou a grande transformação do esforço econômico humano, que se deslocou das fazendas para as fábricas. Ferver água para fazer café ou chá reduziu as doenças dos trabalhadores nas grandes cidades superpovoadas, e a cafeína no organismo desses novos operários não os deixava adormecer em cima das máquinas. De certa forma, a cafeína é a droga que possibilitou o surgimento do mundo moderno. E, quanto mais moderno fica o mundo, mais nós precisamos dela.
FONTE: VIAJE AQUI.ABRIL
Cafeína (UNIFESP)
1. Histórico do uso de café e outras plantas que contém cafeína
A cafeína também chamada metil-xantina, derivada das xantinas, está presente em plantas amplamente distribuídas nas várias regiões geográficas. Ela é encontrada nos grãos de café, folhas de chá e de mate, nas sementes de cacau e em várias partes do guaraná. Devido ao consumo generalizado dessa substância, conclui-se que ela é a droga mais utilizada no mundo. Um copo de café contém aproximadamente 85mg de cafeína.
2. O que a cafeína faz no organismo ?
A cafeína possui efeitos terapêuticos importantes como dilatação dos brônquios, estimulação do coração e aumento da excreção urinária. No cérebro, ela alivia dores de cabeça. Ela possui também efeitos prejudiciais, provoca aumento da secreção gástrica, agravando  sintomas de gastrite e úlcera.
A droga também possui efeitos psicoestimulantes. Em doses moderadas (85 a 250mg), os usuários relatam uma sensação de bem estar, melhora de atenção e pensamento. Porém em doses elevadas (acima de 250mg), surgem efeitos de nervosismo, inquietação, insônia e tremores. Doses muito altas podem produzir convulsões, delírios e aumento da frequência cardíaca.
3. Como a cafeína é eliminada do organismo ?
A cafeína é metabolizada pelo fígado e eliminada pela urina.
4. Tolerância e dependência à cafeína
O uso crônico dessa substância (350mg ao dia) provoca dependência física e tolerância à droga. Na retirada da droga pode aparecer uma síndrome de abstinência caracterizada por dores de cabeça, nervosismo, irritação, ansiedade e insônia.

FONTE: UNIFESP


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